Você já esteve em um ambiente com a cor âmbar? Certamente, é uma experiência diferente! Tão diferente, que depois a gente se põe a pensar o que tem de tão especial. Depois de uma explosão de ideias, talvez ainda reste aquela pontinha de dúvida. Afinal, o que essa iluminação faz com a gente?
Pode soar muito esquisito, mas para compreendermos o mistério por trás da iluminação no tom âmbar, precisamos retroceder alguns anos. Quer dizer, mais precisamente, para o ano de 1931.
Pois bem, neste ano, a Comissão Internacional de Iluminação (CIEE) ainda não sabia ao certo… mas, faria um experimento que mudaria para sempre tudo o que pensávamos a respeito de luzes e suas cores.
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Não podemos dizer ao certo que os membros da comissão estiveram em um pub com lâmpadas âmbares. Possivelmente, cometeríamos algum anacronismo, ou pior: alguma mudança na história que temos para contar.
Ora, o fato é que, em 1931, chegaria mais uma peça do nosso quebra-cabeças. Sim, estamos falando do ano em que decidiram avaliar as tonalidades das luzes por comparações da temperatura emitida.
Oh, meu Deus, isto significa que as lâmpadas da época emitiam tanto calor assim? Embora este ato de imaginação soe muito interessante, na verdade, não é bem assim. Vamos precisar entender bem o experimento para que faça sentido!
Afinal, como realmente começou o que conhecemos como cor âmbar de iluminação?
Para pararmos todo o suspense, precisamos entender o porquê que vem uma temperatura na caixinha da nossa lâmpada. Por acaso, você já havia reparado? Por algum motivo, toda lâmpada ou item de iluminação vem com uma temperatura na grandeza física de Kelvin.
Os não entendedores precisam entender uma coisa: embora o Brasil meça a temperatura com a medida Celsius, há outros padrões pelo mundo.
Mas, podemos simplificar: para saber uma temperatura em Kelvin, basta somar a 273,15 à temperatura em Celsius. O inverso também vale caso queira converter de Kelvin para Celsius.
Enfim, o fato é que a CIEE começou uma série de testes com corpos de metal. Na verdade, eles aqueciam o metal até determinada temperatura. A partir da temperatura obtida, faziam uma comparação com a cor que o metal atingiu. A variação era de 2000K a 6000K!
Ou seja, se formos comparar, eles aqueceram de 1726,85° C a 5726,85° C. Calor para caramba, não acha?
Notou-se que quanto maior a temperatura, mais claro ficava o metal. Entretanto, notou-se também, que a cor âmbar era atingida em aproximadamente 2200° K. Ou, aos 1926,85 ° C, caso assim te soe um pouco melhor.
Na prática, temos a percepção de que essa tonalidade se aproxima do laranja e do amarelo. Então, vamos dizer que é um amarelo alaranjado. Ou, um laranja um tanto amarelado.
Mas, por que é tão gostoso ficar em um ambiente com luz âmbar?
A cena é clássica: você vai ao barzinho, pub ou restaurante e encontra o ambiente todo iluminado de âmbar. Na verdade, é possível que você nem repare na cor da luz. Mas, sem dúvidas, vai reparar que aquele ambiente é agradável, gostoso de estar e de bater um bom papo.
O tempo passa e, pasmem, você não sente vontade de ir embora. Sabe aquele lugar que a galera costuma adorar para uma happy hour? É assombroso! É só vocês irem para esse lugar que a conversa flui, a risada vem fácil e difícil mesmo é ir embora.
Lamentamos, pois é um caminho sem volta! De agora em diante, toda vez que você estiver em um lugar que te deixa assim, vai pensar no assunto. Provavelmente, notará que a iluminação de lá é meio alaranjada.
Depois que tomamos esse caminho reflexivo, o difícil podem surgir mais perguntas. Mas o quê de tão especial uma simples lâmpada pode ter? O que de tão incrível um conjunto de lâmpadas como essas pode possuir para oferecer uma magia tão intensa ao lugar?
O fato é que é o tipo de ambiente que a gente sente vontade de ser quem é. De deixar as mazelas e durezas do dia de lado. A propósito, para alguns, a decoração com a iluminação alaranjada pode acompanhar um belo chopp gelado. Ou, quem sabe, um bom cálice de vinho. Vai um pinot noir aí?
Mas, a nossa investigação fica ainda mais interessante quando mergulhamos no mundo da psicologia.
O que a psicologia de Gestalt tem a nos dizer sobre o mistério da luz alaranjada?
Caso você ainda não saiba, a psicologia de Gestalt estuda sensações chamadas de espaço forma e tempo forma. Já ouviu falar que para entender as partes, antes precisamos entender o todo?
Quando você dá aquele sorriso gostoso no pub com as lâmpadas âmbares, não é só porque está feliz. Na verdade, há todo um conjunto de estímulos que podem propiciar sensações ao seu cérebro que você nem ao menos percebe.
De repente, você entra no pub e tem contato com a cor âmbar. Não se dá conta, mas, a projeção daquela imagem atravessa a sua córnea e chega à íris. Lá, há uma regulação da quantia da luz recebida e vai determinar o quanto a sua pupila estará dilatada.
Pois bem, a sua pupila se preparou para aquela intensidade de luz. Mas, o que você também poderia não saber, é que por algum motivo o cérebro humano responde de uma certa forma a cores alaranjadas.
Em meio a diversas sinapses e mensagens emitidas pelo seu sistema nervoso, você recebe um estímulo que te agrada. Por alguma razão, tons alaranjados nos remete ao entusiasmo, criatividade e jovialidade.
Naturalmente, essa cor quente por ter tais atributos, aquece ainda mais a nossa comunicação. E aí está a última pecinha do quebra-cabeça que estávamos a montar.
É por esse motivo que você e os seus amigos ficam tão falantes com aquela luz. Além disso, o motivo do porquê alguns chegam até a introduzir esse tom na sala de jantar ou de estar. A sensação é muito boa mesmo!
Depois de tantas reviravoltas, qual a sua opinião sobre a cor âmbar? A reviravolta pode ficar maior agora: conheça já o nosso catálogo de lâmpadas de filamento no tom âmbar!